O tempo está acabando, já estou preso aqui a muito tempo e nãos sei quanto tempo mais vou aguentar. Será que ninguem me viu aqui? Será que não sentiram minha falta? Será que não me ouviram gritar? Não aguento mais, minhas forças estão acabando. Já me falta ar, meu peito está apertado, buscando algo pra respirar. Minha sanidade mental está acabando.
No início tinham mais pessoas aqui comigo, mas agora restou apenas eu. Ainda assim posso sentir a presença de algumas pessoas por perto, mas não entendo como eles não percebem que estou aqui. Está tão escuro, tão frio. Por que isso foi acontecer comigo? Será que eu merecia? Preciso de ajuda, nunca precisei tanto.
domingo, 29 de junho de 2008
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Pergunte ao pó
Engraçado como as coisas acontecem nessa vida, tenho minhas dúvidas em acreditar em coisas como destino, astrologia e em outros assuntos relacionadas ao misticismo, tenho certa curiosidade sobre isso mas me mantenho descrente. Porém, algumas coincidências são incríveis. Por exemplo, qual a chance de você ler um livro e perceber que uma história dentro do livro retrata exatamente aquilo que você está vivendo? As chances disso acontecer são pequenas, mas aconteceu comigo.
Hoje terminei de ler o excelente livro "Pergunte ao pó" de John Fante. O livro conta a história de Arturo Bandini, um jovem que foi tentar ganhar a vida como escritor em Los Angeles, e que passa por todas as dificuldades de quem arrisca tudo por um sonho. Mas o interessante na história é a relação de Arturo com Camilla, uma mexicana que trabalhava como garçonete em um bar. Arturo era apaixonado por ela, e, sabendo disso Camila brincava com ele. Camilla não demonstrava se importar com ele, mas Arturo importava-se com tudo o que acontecia a ela. Camilla amava outro homem, e Arturo, mesmo ciente disso a amava loucamente. Tá, eu sei que um amor não correspondido é algo comum, mas até alguns detalhes presentes na história são iguais, e foi isso que me pegou de surpresa.
Um amor que faz de tudo para acabar com você, mas quando você vê a pessoa amada por dificuldades não pensa em outra coisa a não ser em ajudar, da forma como for possível. Mesmo sabendo que, se houver uma retribuição, esta nunca será igual àquilo que você deseja. E, mesmo que você lute contra esse sentimento, a única coisa que você quer é saber se a outra pessoa está bem. Quem não passou por isso?
Eu estou passando por isso, e sei que muita gente já passou. Sei também que cedo ou tarde as coisas mudam e um dia esse sentimento termina, mas é impossível não pensar nela agora, tudo me traz lembranças dela . Até mesmo o livro que eu leio tentando distrair minha mente.
O post de hoje ficou meio pessoal demais, e não é isso que eu procuro com o blog, embora eu não saiba o que quero com ele, mas eu tinha que desabafar com alguém.
Para não ser um post completamente inútil, fica a sugestão do livro, tenho certeza que vocês irão gostar. Há muita vida fluindo através daquelas linhas.
Hoje terminei de ler o excelente livro "Pergunte ao pó" de John Fante. O livro conta a história de Arturo Bandini, um jovem que foi tentar ganhar a vida como escritor em Los Angeles, e que passa por todas as dificuldades de quem arrisca tudo por um sonho. Mas o interessante na história é a relação de Arturo com Camilla, uma mexicana que trabalhava como garçonete em um bar. Arturo era apaixonado por ela, e, sabendo disso Camila brincava com ele. Camilla não demonstrava se importar com ele, mas Arturo importava-se com tudo o que acontecia a ela. Camilla amava outro homem, e Arturo, mesmo ciente disso a amava loucamente. Tá, eu sei que um amor não correspondido é algo comum, mas até alguns detalhes presentes na história são iguais, e foi isso que me pegou de surpresa.
Um amor que faz de tudo para acabar com você, mas quando você vê a pessoa amada por dificuldades não pensa em outra coisa a não ser em ajudar, da forma como for possível. Mesmo sabendo que, se houver uma retribuição, esta nunca será igual àquilo que você deseja. E, mesmo que você lute contra esse sentimento, a única coisa que você quer é saber se a outra pessoa está bem. Quem não passou por isso?
Eu estou passando por isso, e sei que muita gente já passou. Sei também que cedo ou tarde as coisas mudam e um dia esse sentimento termina, mas é impossível não pensar nela agora, tudo me traz lembranças dela . Até mesmo o livro que eu leio tentando distrair minha mente.
O post de hoje ficou meio pessoal demais, e não é isso que eu procuro com o blog, embora eu não saiba o que quero com ele, mas eu tinha que desabafar com alguém.
Para não ser um post completamente inútil, fica a sugestão do livro, tenho certeza que vocês irão gostar. Há muita vida fluindo através daquelas linhas.
domingo, 22 de junho de 2008
As expectativas
Quão ingênuos somos nós, sempre nos iludindo com as coisas e com as pessoas. Sempre que estamos aguardando algo novo, que nos deixou esperando por muito tempo, temos a tendência de imaginar que depois que as coisas acontecerem tudo será perfeito, do jeito que sempre desejamos. Mas invariavelmente, isso não acontece, os planos nunca saem do jeito que desejamos.
O emprego que você acabou de conseguir não é tão bom quanto parecia, o curso que você escolheu na faculdade não é tão genial quanto você imaginava que fosse, e aquela garota, ela tem muito mais defeitos do que você jamais pensou. Muitas vezes, a desilusão é forte demais, toda a expectativa que havia sido construída vira pó em pouquíssimo tempo.
Quando a decepção vem logo de cara não é tão ruim, mas, quando no início as coisas são exatamente igual o que você imaginava, e, de uma hora pra outra tudo resolve desabar, é que o bicho pega mesmo. Muitas vezes a porrada é forte demais e você acaba beijando a lona. Quando isso acontece é hora de levantar, se iludir com outra coisa e se manter forte, esperando o próximo golpe.
Acho que isso faz parte da natureza humana, sempre criando as melhores expectativas e quebrando a cara em seguida.
Um momento é o máximo que se pode esperar da perfeição. - Tyler Durden, Clube da luta.
O emprego que você acabou de conseguir não é tão bom quanto parecia, o curso que você escolheu na faculdade não é tão genial quanto você imaginava que fosse, e aquela garota, ela tem muito mais defeitos do que você jamais pensou. Muitas vezes, a desilusão é forte demais, toda a expectativa que havia sido construída vira pó em pouquíssimo tempo.
Quando a decepção vem logo de cara não é tão ruim, mas, quando no início as coisas são exatamente igual o que você imaginava, e, de uma hora pra outra tudo resolve desabar, é que o bicho pega mesmo. Muitas vezes a porrada é forte demais e você acaba beijando a lona. Quando isso acontece é hora de levantar, se iludir com outra coisa e se manter forte, esperando o próximo golpe.
Acho que isso faz parte da natureza humana, sempre criando as melhores expectativas e quebrando a cara em seguida.
Um momento é o máximo que se pode esperar da perfeição. - Tyler Durden, Clube da luta.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Acho que deu errado
Quem inventou o ser humano no modo em que ele se encontra hoje deveria tentar outra coisa de vida, não há dúvidas de que a coisa deu errado.
Chega a ser impressionante o número de pessoas infelizes no mundo, e, não falo só daquelas que passam por dificuldades financeiras e etc., falo das pessoas que teoricamente teriam tudo para ser felizes, mas não conseguem ser.
E não é por não dar valor às coisas que têm, mas parece que elas enxergam o mundo de outra maneira, procuram um sentido pra vida, mas não acham.
Falta-lhes um objetivo, um motivo para continuar caminhando, e, quando parece que estão encontrando um motivo para continuar a jornada aquilo que era tão certo escapa entre os dedos.
Posso falar com toda a convicção, não há como caminhar se você não sabe pra onde ir, e quando isso acontece só resta uma coisa, a angústia.
Mas como procurar um objetivo num mundo onde as coisas são tão incertas? Tudo é muito volátil, as pessoas perdem o valor muito rápido, não têm consistência em suas personalidades, tudo é superficial.
Mas ao mesmo tempo em que existem tantas pessoas infelizes, é estranho ver como algumas pessoas são felizes, ou fingem ser. Eu, particularmente, não acredito nessas pessoas, acho que tudo é uma grande fuga da realidade, e elas estão tão felizes é porque não abrem os olhos pra realidade (Mas isso é uma opinião minha).
Gostaria muito de conseguir fechar os olhos e não perceber que tudo em que acreditamos é uma grande mentira, contada para suportarmos a vida que nos espera.
Chega a ser impressionante o número de pessoas infelizes no mundo, e, não falo só daquelas que passam por dificuldades financeiras e etc., falo das pessoas que teoricamente teriam tudo para ser felizes, mas não conseguem ser.
E não é por não dar valor às coisas que têm, mas parece que elas enxergam o mundo de outra maneira, procuram um sentido pra vida, mas não acham.
Falta-lhes um objetivo, um motivo para continuar caminhando, e, quando parece que estão encontrando um motivo para continuar a jornada aquilo que era tão certo escapa entre os dedos.
Posso falar com toda a convicção, não há como caminhar se você não sabe pra onde ir, e quando isso acontece só resta uma coisa, a angústia.
Mas como procurar um objetivo num mundo onde as coisas são tão incertas? Tudo é muito volátil, as pessoas perdem o valor muito rápido, não têm consistência em suas personalidades, tudo é superficial.
Mas ao mesmo tempo em que existem tantas pessoas infelizes, é estranho ver como algumas pessoas são felizes, ou fingem ser. Eu, particularmente, não acredito nessas pessoas, acho que tudo é uma grande fuga da realidade, e elas estão tão felizes é porque não abrem os olhos pra realidade (Mas isso é uma opinião minha).
Gostaria muito de conseguir fechar os olhos e não perceber que tudo em que acreditamos é uma grande mentira, contada para suportarmos a vida que nos espera.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Explicando o motivo do novo nome
Andei passando por alguns problemas no coração (figurativamente falando) que me deixaram sem forças pra fazer qualquer outra coisa, a não ser ficar na cama ouvindo música(além das obrigações da faculdade).
Era uma tristeza imensa que mobilizava minha mente e eu não conseguia fazer nada da vida. Acontece, que por alguns instantes, toda essa tristeza se transformava em uma grande fúria voltando a ser tristeza logo em seguida, foi em um desses momentos de fúria eu me lembrei do Tyler.
Tyler é um personagem do livro/filme "Clube da luta" (recomendo com todas as forças), ele é o alter-ego do narrador da história, e surge para libertá-lo da vida comum e mecanizada que nos é imposta. Depois a história parte para um lado ideológico que não é importante agora.
Quem não gostaria de se libertar das regras da sociedade? Quem nao gostaria de não precisar dar satisfações a ninguém?
Tyler é assim, ele consegue ser livre nessa sociedade que nos aprisiona, para ele não havia limites. Acho que é isso que eu preciso,libertar o Tyler presente em mim. Parar de pensar nos outros e ter consciência de que minha vida está acabando e eu preciso aproveitá-la, ninguém está se importando se eu estou triste ou não, então eu tenho que me levantar e mostrar que minha vida não vai ser desperdiçada.Não quero me importar com o que vão pensar de mim, tenho que quebrar essas correntes que me aprisionam.
Sei que alguns irão ler isso e pensar: "O verdeiro Tyler nunca sentaria em um computador, ele estaria na rua vivendo e blábláblá"
Pra essas pessoas eu não tenho muito a dizer, a não ser meus sinceros "Fodam-se".
"Tyler nada tinha a perder. Tyler era a palmatória do mundo, o lixo da humanidade." Clube da luta
Era uma tristeza imensa que mobilizava minha mente e eu não conseguia fazer nada da vida. Acontece, que por alguns instantes, toda essa tristeza se transformava em uma grande fúria voltando a ser tristeza logo em seguida, foi em um desses momentos de fúria eu me lembrei do Tyler.
Tyler é um personagem do livro/filme "Clube da luta" (recomendo com todas as forças), ele é o alter-ego do narrador da história, e surge para libertá-lo da vida comum e mecanizada que nos é imposta. Depois a história parte para um lado ideológico que não é importante agora.
Quem não gostaria de se libertar das regras da sociedade? Quem nao gostaria de não precisar dar satisfações a ninguém?
Tyler é assim, ele consegue ser livre nessa sociedade que nos aprisiona, para ele não havia limites. Acho que é isso que eu preciso,libertar o Tyler presente em mim. Parar de pensar nos outros e ter consciência de que minha vida está acabando e eu preciso aproveitá-la, ninguém está se importando se eu estou triste ou não, então eu tenho que me levantar e mostrar que minha vida não vai ser desperdiçada.Não quero me importar com o que vão pensar de mim, tenho que quebrar essas correntes que me aprisionam.
Sei que alguns irão ler isso e pensar: "O verdeiro Tyler nunca sentaria em um computador, ele estaria na rua vivendo e blábláblá"
Pra essas pessoas eu não tenho muito a dizer, a não ser meus sinceros "Fodam-se".
"Tyler nada tinha a perder. Tyler era a palmatória do mundo, o lixo da humanidade." Clube da luta
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