domingo, 30 de março de 2008
Fight!
Quando me falaram daquele lugar, disseram que ali seria uma boa oportunidade para extravasar minha agressividade, mas fiquei com dúvidas se eu realmente deveria ir afinal, se eu entrasse seria obrigado a participar. Só que mais uma vez, aquelas vozes que já a algum tempo guiavam meus atos decidiram por mim, e então eu fui até lá.
Era um galpão que ficava em um dos bairros mais antigos da cidade, acho que antigamente lá funcionava uma oficina mecânica. Mas quando fui lá o lugar tinha se transformado em um bar, muito mal cuidado por sinal, do lado de fora não tinha nenhuma placa que mostrasse que lugar era aquele, e no centro do galpão ficava uma espécie de jaula com dois homens brigando ferozmente do lado de dentro, bem parecido com o famoso “Clube da luta”, mas diferentemente do livro e do filme não havia nenhum interesse ideológico naquele lugar, era apenas uma boa oportunidade para pessoas baterem umas nas outras.
Como era a primeira vez que estava ali seria obrigado a lutar, estava um pouco apreensivo, afinal não sabia quem iria enfrentar e também, lá não havia equipe médica e, não sei se acontecesse algo mais grave alguém iria socorrer.
Tomei uma cerveja e aproveitei para avisar que eu gostaria de ser o próximo a lutar. Nem deu tempo de terminar a bebida e já era a minha vez, estava curioso para saber quem seria meu adversário, já que lá não existiam categorias dividas por peso. Por sorte era um cara com um tipo físico parecido com o meu.
Entrei na jaula, e devido ao fato de ser a minha primeira luta o bar todo parou para assistir. Eu estava muito tenso naquela hora, e não sabia muito bem como agir, fiquei esperando pelo ataque do outro cara, mas não foi uma boa idéia, ele veio pra cima de mim com muita força e não consegui desviar, tomei um soco bem no peito que me fez faltar o ar, e quando eu percebi, já estava sendo empurrado contra as grades, ali tive a noção de que eu teria que ser feroz, aquilo não era nada parecido com o que eu estava acostumado.
Consegui me afastar um pouco e fui na direção dele para tentar derrubá-lo e começar uma luta no chão, mas o cara era habilidoso,ele escapou e acertou um chute nas minhas costelas que me fez sentir muita dor. Naquele momento aquelas vozes da minha cabeça começaram a me dizer o que tinha que fazer, e como não era a primeira vez que elas me guiavam eu as obedeci. Então me afastei um pouco dele e ficamos trocando alguns socos e chutes, mas nada que pudesse fazer a luta terminar, já que a distância não permitia um ataque mais forte. Mas, em um desses socos eu consegui acertá-lo no pescoço, em cima do Pomo-de-adão, e quando ele parou para respirar, ouvi um grito dizendo: Agora! E então girei meu corpo um pouco para trás e voltei com uma cotovelada muito forte que acertou no rosto, logo abaixo dos olhos.
A luta tinha terminado, o cara estava sentado encostado nas grades, sangrando e com um corte no rosto, eu estava exausto, mas de algum modo gostei daquela experiência, e queria mais, mas não seria naquele dia.
As vozes estavam dizendo que eu deveria ir embora.
Continua....
Era um galpão que ficava em um dos bairros mais antigos da cidade, acho que antigamente lá funcionava uma oficina mecânica. Mas quando fui lá o lugar tinha se transformado em um bar, muito mal cuidado por sinal, do lado de fora não tinha nenhuma placa que mostrasse que lugar era aquele, e no centro do galpão ficava uma espécie de jaula com dois homens brigando ferozmente do lado de dentro, bem parecido com o famoso “Clube da luta”, mas diferentemente do livro e do filme não havia nenhum interesse ideológico naquele lugar, era apenas uma boa oportunidade para pessoas baterem umas nas outras.
Como era a primeira vez que estava ali seria obrigado a lutar, estava um pouco apreensivo, afinal não sabia quem iria enfrentar e também, lá não havia equipe médica e, não sei se acontecesse algo mais grave alguém iria socorrer.
Tomei uma cerveja e aproveitei para avisar que eu gostaria de ser o próximo a lutar. Nem deu tempo de terminar a bebida e já era a minha vez, estava curioso para saber quem seria meu adversário, já que lá não existiam categorias dividas por peso. Por sorte era um cara com um tipo físico parecido com o meu.
Entrei na jaula, e devido ao fato de ser a minha primeira luta o bar todo parou para assistir. Eu estava muito tenso naquela hora, e não sabia muito bem como agir, fiquei esperando pelo ataque do outro cara, mas não foi uma boa idéia, ele veio pra cima de mim com muita força e não consegui desviar, tomei um soco bem no peito que me fez faltar o ar, e quando eu percebi, já estava sendo empurrado contra as grades, ali tive a noção de que eu teria que ser feroz, aquilo não era nada parecido com o que eu estava acostumado.
Consegui me afastar um pouco e fui na direção dele para tentar derrubá-lo e começar uma luta no chão, mas o cara era habilidoso,ele escapou e acertou um chute nas minhas costelas que me fez sentir muita dor. Naquele momento aquelas vozes da minha cabeça começaram a me dizer o que tinha que fazer, e como não era a primeira vez que elas me guiavam eu as obedeci. Então me afastei um pouco dele e ficamos trocando alguns socos e chutes, mas nada que pudesse fazer a luta terminar, já que a distância não permitia um ataque mais forte. Mas, em um desses socos eu consegui acertá-lo no pescoço, em cima do Pomo-de-adão, e quando ele parou para respirar, ouvi um grito dizendo: Agora! E então girei meu corpo um pouco para trás e voltei com uma cotovelada muito forte que acertou no rosto, logo abaixo dos olhos.
A luta tinha terminado, o cara estava sentado encostado nas grades, sangrando e com um corte no rosto, eu estava exausto, mas de algum modo gostei daquela experiência, e queria mais, mas não seria naquele dia.
As vozes estavam dizendo que eu deveria ir embora.
Continua....
terça-feira, 25 de março de 2008
Esse eu não poderia deixar de postar...
A Terra,em sua longa jornada pelo universo,já contou blihões de voltas em torno do sol,
e pra uma nação de apaixnados, somente as últimas cem , é que fizeram realmente sentido,
pro atleticano a 100 anos esse é o mundo.
E não há lei da física que resista à força dessa paixão,subvertendo a ordem natural como é próprio ao herói,pro atleticano o universo é que gira em torno do atlético.
Pro atleticano o mundo começou a um século e cada passe,cada chute, cada gol é uma página da história mais nobre de todas,e a jornada está só começando,o próximo século será ainda melhor, mais emocionante,cada dia será mais intenso, cada jogo mais importante,e com cada herói que nascer, renascerá o mito.
Pra muitos a Terra tem outras cores, mas para uma nação especial,as que importam mesmo são o PRETO E BRANCO
Escrito por Bob Faria
e pra uma nação de apaixnados, somente as últimas cem , é que fizeram realmente sentido,
pro atleticano a 100 anos esse é o mundo.
E não há lei da física que resista à força dessa paixão,subvertendo a ordem natural como é próprio ao herói,pro atleticano o universo é que gira em torno do atlético.
Pro atleticano o mundo começou a um século e cada passe,cada chute, cada gol é uma página da história mais nobre de todas,e a jornada está só começando,o próximo século será ainda melhor, mais emocionante,cada dia será mais intenso, cada jogo mais importante,e com cada herói que nascer, renascerá o mito.
Pra muitos a Terra tem outras cores, mas para uma nação especial,as que importam mesmo são o PRETO E BRANCO
Escrito por Bob Faria
O Blog Devaneios Literários parabeniza o Clube Atlético Mineiro pelos 100 anos de história, com muitos craques, muita raça e muito amor.
Nem mesmo os infelizes acontecimentos dos últimos anos não conseguirão apagar a história do Glorioso.
GALO para sempre te amaremos, levaremos sua bandeira até onde for preciso, e espalharemos seu nome pelo mundo afora. Onde houver uma criança o GALO estará presente, e, quando um foguete estourar, ou um trovão fizer barulho um grito de GALO será ouvido.
Apoiaremos em todos os momentos e por mais que os adversários tentem nos diminuir estaremos de pé, dispostos a defendê-lo a todo custo.
Como disse o saudoso Roberto Drummond: o Atleticano tem algo que os outros nunca terão... tem paixão!
GALOOOOOOOOOOOO!!!!!!!
sexta-feira, 21 de março de 2008
domingo, 16 de março de 2008
"...ajoelhou-se e rezou."
Chovia muito naquela noite, mas isso não iria impedi-lo que fazer o que estava combinado, então ele se trocou , fez uma oração, pegou a mochila com os equipamentos que iria precisar e saiu.
Como não havia ninguém nas ruas e o local marcado não era muito longe, foi andando mesmo. Ele deveria ir até um conjunto de casas, uma espécie de vila. Quando chegou ao lugar a chuva ainda não havia diminuído, achou a casa que estava procurando, e de acordo com as informações que recebeu ali morava um homem que gostava de manter algumas relações com crianças, isso diminuía um pouco a culpa que ele sentia ao fazer aquilo. Ele não entendia porque ainda sentia culpa não era a primeira vez que fazia isso e com certeza não seria a última, considerando que era desse tipo de serviço que saía o seu sustento.
Mas não havia mais tempo para culpa, era hora de fazer o trabalho. Então ele se aproximou da casa e de lá de dentro pode ouvir uma música bem alta que ele reconheceu, era “Two minutes to midnight” do Iron Maiden, quando ouviu aquilo olhou no relógio e viu que coincidentemente faltavam poucos minutos para a meia-noite. Ele tirou um par de luvas dentro da sua mochila e forçou a porta. Os barulhos da chuva e da música iriam ajudar para que ninguém ouvisse nada. Conseguiu entrar, e não gastou mais do que 15 minutos para terminar o serviço e limpar todas as pistas.
Após terminar foi embora, mas antes de voltar para casa ainda restava uma coisa a ser feita. Então, sem se importar com a chuva caminhou até a igreja mais próxima, ajoelhou-se na escadaria e rezou.
Como não havia ninguém nas ruas e o local marcado não era muito longe, foi andando mesmo. Ele deveria ir até um conjunto de casas, uma espécie de vila. Quando chegou ao lugar a chuva ainda não havia diminuído, achou a casa que estava procurando, e de acordo com as informações que recebeu ali morava um homem que gostava de manter algumas relações com crianças, isso diminuía um pouco a culpa que ele sentia ao fazer aquilo. Ele não entendia porque ainda sentia culpa não era a primeira vez que fazia isso e com certeza não seria a última, considerando que era desse tipo de serviço que saía o seu sustento.
Mas não havia mais tempo para culpa, era hora de fazer o trabalho. Então ele se aproximou da casa e de lá de dentro pode ouvir uma música bem alta que ele reconheceu, era “Two minutes to midnight” do Iron Maiden, quando ouviu aquilo olhou no relógio e viu que coincidentemente faltavam poucos minutos para a meia-noite. Ele tirou um par de luvas dentro da sua mochila e forçou a porta. Os barulhos da chuva e da música iriam ajudar para que ninguém ouvisse nada. Conseguiu entrar, e não gastou mais do que 15 minutos para terminar o serviço e limpar todas as pistas.
Após terminar foi embora, mas antes de voltar para casa ainda restava uma coisa a ser feita. Então, sem se importar com a chuva caminhou até a igreja mais próxima, ajoelhou-se na escadaria e rezou.
domingo, 9 de março de 2008
Memórias...
Fazia muito tempo que não voltava à escola em que fiz o ensino médio, mesmo sentindo vontade de ir eu nunca criava ânimo.
Mas ontem decidi ir, o velho CEFET não era mais o mesmo, já da calçada era possível ver uma grande obra que estava sendo feita, resolvi não entrar, pois antes queria rever alguns lugares que ficavam ali nas redondezas.
O primeiro lugar que visitei foi o antigo fliperama, quantas fichas gastas nas máquinas de Mortal Kombat, Street Fighter e Cadillacs & Dinousaurs e, pra minha surpresa, o lugar já não funcionava mais, havia apenas uma grande porta metálica e uma placa de “Aluga-se”, uma pena que tenha fechado, era uma opção a menos para os alunos que gostavam de matar aula. Aproveitei para visitar o bar que ficava ali por perto e felizmente o lugar continuava o mesmo, a mesa de sinuca ao lado do balcão e atrás do balcão a mesma senhora que ficava dando “mole” para os alunos que iam matar o tempo nos horários vagos, ela não me reconheceu e eu também não fiz questão que reconhecesse, pedi um refrigerante e sentei-me em uma das mesinhas, e, ao olhar para a mesa de sinuca vi uma imagem minha e de meus amigos ao redor da mesa, rindo das jogadas mal-feitas por alguns de nós. Fui embora, queria entrar no colégio.
Enquanto voltava vi que tudo estava igualzinho à época em que estudei lá, os restaurantes, a papelaria, as casas vizinhas, tudo nos mesmos lugares, e do mesmo jeito.
Entrei no colégio, a fachada estava diferente devido à obra, mas muita coisa estava igual. Passei pelos laboratórios de mecânica, que eram chamados de “mundo proibido”, pois ficavam em um nível abaixo se comparados ao resto do colégio, passei em frente às salas de aula, e fui também ao ginásio esportivo. Durante essa visita minhas lembranças fervilhavam, e por último, faltava o bosque. Quando me sentei embaixo daquelas árvores senti meus olhos encherem de água, tudo o que passei ali rapidamente ocupou minha mente, as paqueras, as aulas matadas, a turma inteira rindo e conversando, até dormir eu já havia feito ali. Mas eu ainda tinha que conferir uma última coisa, na última árvore no canto esquerdo do bosque havia alguns nomes quase apagados marcados com um canivete, meus melhores e inesquecíveis amigos, os dois Guilhermes, Leandro, Wilson, Gabriel e eu, aqueles foram os melhores anos da minha vida e tudo estava ali, do mesmo jeito que nós havíamos deixado quando nossa época passou.
Já faz muito tempo que não vejo esses amigos, o tempo se encarregou de nos afastar, mas eu nunca os esqueci, e tenho certeza de que eu também faço parte das boas lembranças deles.
*O conto é baseado em algumas coisas que realmente ocorreram, mas vale lembrar que os nomes citados são fictícios.
Mas ontem decidi ir, o velho CEFET não era mais o mesmo, já da calçada era possível ver uma grande obra que estava sendo feita, resolvi não entrar, pois antes queria rever alguns lugares que ficavam ali nas redondezas.
O primeiro lugar que visitei foi o antigo fliperama, quantas fichas gastas nas máquinas de Mortal Kombat, Street Fighter e Cadillacs & Dinousaurs e, pra minha surpresa, o lugar já não funcionava mais, havia apenas uma grande porta metálica e uma placa de “Aluga-se”, uma pena que tenha fechado, era uma opção a menos para os alunos que gostavam de matar aula. Aproveitei para visitar o bar que ficava ali por perto e felizmente o lugar continuava o mesmo, a mesa de sinuca ao lado do balcão e atrás do balcão a mesma senhora que ficava dando “mole” para os alunos que iam matar o tempo nos horários vagos, ela não me reconheceu e eu também não fiz questão que reconhecesse, pedi um refrigerante e sentei-me em uma das mesinhas, e, ao olhar para a mesa de sinuca vi uma imagem minha e de meus amigos ao redor da mesa, rindo das jogadas mal-feitas por alguns de nós. Fui embora, queria entrar no colégio.
Enquanto voltava vi que tudo estava igualzinho à época em que estudei lá, os restaurantes, a papelaria, as casas vizinhas, tudo nos mesmos lugares, e do mesmo jeito.
Entrei no colégio, a fachada estava diferente devido à obra, mas muita coisa estava igual. Passei pelos laboratórios de mecânica, que eram chamados de “mundo proibido”, pois ficavam em um nível abaixo se comparados ao resto do colégio, passei em frente às salas de aula, e fui também ao ginásio esportivo. Durante essa visita minhas lembranças fervilhavam, e por último, faltava o bosque. Quando me sentei embaixo daquelas árvores senti meus olhos encherem de água, tudo o que passei ali rapidamente ocupou minha mente, as paqueras, as aulas matadas, a turma inteira rindo e conversando, até dormir eu já havia feito ali. Mas eu ainda tinha que conferir uma última coisa, na última árvore no canto esquerdo do bosque havia alguns nomes quase apagados marcados com um canivete, meus melhores e inesquecíveis amigos, os dois Guilhermes, Leandro, Wilson, Gabriel e eu, aqueles foram os melhores anos da minha vida e tudo estava ali, do mesmo jeito que nós havíamos deixado quando nossa época passou.
Já faz muito tempo que não vejo esses amigos, o tempo se encarregou de nos afastar, mas eu nunca os esqueci, e tenho certeza de que eu também faço parte das boas lembranças deles.
*O conto é baseado em algumas coisas que realmente ocorreram, mas vale lembrar que os nomes citados são fictícios.
domingo, 2 de março de 2008
Acertando algumas contas...
Resolvi que iria sair de casa naquela noite, já fazia algum tempo que minhas únicas companhias eram garrafas de vinho e discos de vinil, então tomei banho e saí. Não tinha em mente nenhum lugar em particular, simplesmente saí.
Decidi ir para a região em que se encontram os melhores lugares para se conhecer pessoas fui de ônibus e durante o trajeto ficava olhando a paisagem, durante a noite as ruas ficavam muito mais bonitas. Cheguei ao local, havia muitos bares e boates por perto e também uma praça onde pessoas ficavam passando o tempo.
Entrei em uma boate que lá havia, comprei algo para beber e enquanto a música tocava procurei conhecer alguma mulher, naquele tipo de ambiente isso não era difícil, vi uma garota sozinha e então me aproximei, e, depois de algumas palavras já estávamos nos beijando, era uma garota bonita, alta, cabelos escuros e lisos e pele clara, naquele momento comecei a achar que a noite não estava perdida. Depois de algum tempo e algumas bebidas fui ao banheiro e quando voltei eu a vi conversando com outros caras, não me importei muito afinal aquilo era uma boate, e não se deve deixar uma garota sozinha em uma boate. Saí de lá, aquilo já havia perdido a graça.
Resolvi ir para a praça que fica próxima ao local, comprei uma cerveja e um maço de cigarros em um bar em frente a praça e sentei-me em um dos banquinhos, já era madrugada e naquele lugar poderia ficar sossegado olhando as pessoas e pensando na vida. De repente ouço alguém gritando:
- Ei, idiota!
Nem dei atenção, não reconheci a voz então não pensei que fosse comigo, já que havia muitas outras pessoas na praça. Poucos segundos depois ouço a mesma coisa, mas dessa vez o som vinha de bem perto de mim, então olhei para o lado e o dono da voz disse:
- Lembra de mim?
Vi que era o cara que meses atrás tinha sido o motivo do término do meu namoro, então respondi que lembrava e continuei bebendo.
Logo ele se aproximou, parou na minha frente e disse que eu não deveria estar ali, pois aquele não era lugar para perdedores. Ele mal terminou de falar e um soco meu o atingiu no queixo, e antes que ele se recuperasse do susto uma seqüência de socos o acertou, seu nariz e sua boca estavam sangrando. Muitas pessoas haviam se aproximado para ver o que estava acontecendo, ele já estava caído, cuspindo sangue, então, peguei meus cigarros, acendi um e fui embora.
Depois disso tive certeza de que a noite não havia sido perdida, pelo menos acertei as contas, e acertei em cheio.
Decidi ir para a região em que se encontram os melhores lugares para se conhecer pessoas fui de ônibus e durante o trajeto ficava olhando a paisagem, durante a noite as ruas ficavam muito mais bonitas. Cheguei ao local, havia muitos bares e boates por perto e também uma praça onde pessoas ficavam passando o tempo.
Entrei em uma boate que lá havia, comprei algo para beber e enquanto a música tocava procurei conhecer alguma mulher, naquele tipo de ambiente isso não era difícil, vi uma garota sozinha e então me aproximei, e, depois de algumas palavras já estávamos nos beijando, era uma garota bonita, alta, cabelos escuros e lisos e pele clara, naquele momento comecei a achar que a noite não estava perdida. Depois de algum tempo e algumas bebidas fui ao banheiro e quando voltei eu a vi conversando com outros caras, não me importei muito afinal aquilo era uma boate, e não se deve deixar uma garota sozinha em uma boate. Saí de lá, aquilo já havia perdido a graça.
Resolvi ir para a praça que fica próxima ao local, comprei uma cerveja e um maço de cigarros em um bar em frente a praça e sentei-me em um dos banquinhos, já era madrugada e naquele lugar poderia ficar sossegado olhando as pessoas e pensando na vida. De repente ouço alguém gritando:
- Ei, idiota!
Nem dei atenção, não reconheci a voz então não pensei que fosse comigo, já que havia muitas outras pessoas na praça. Poucos segundos depois ouço a mesma coisa, mas dessa vez o som vinha de bem perto de mim, então olhei para o lado e o dono da voz disse:
- Lembra de mim?
Vi que era o cara que meses atrás tinha sido o motivo do término do meu namoro, então respondi que lembrava e continuei bebendo.
Logo ele se aproximou, parou na minha frente e disse que eu não deveria estar ali, pois aquele não era lugar para perdedores. Ele mal terminou de falar e um soco meu o atingiu no queixo, e antes que ele se recuperasse do susto uma seqüência de socos o acertou, seu nariz e sua boca estavam sangrando. Muitas pessoas haviam se aproximado para ver o que estava acontecendo, ele já estava caído, cuspindo sangue, então, peguei meus cigarros, acendi um e fui embora.
Depois disso tive certeza de que a noite não havia sido perdida, pelo menos acertei as contas, e acertei em cheio.
Um novo início
Este aqui será meu novo espaço, e aqui tentarei escrever alguns contos. Tais contos serão baseados nas coisas que estou sentindo, e terão influência de autores que que tenho lido, sejam eles famosos ou apenas blogueiros com o mesmo espírito que o meu...
Não esperem grandes contos, na verdade esperem pouquíssima coisa, desse modo a decepção é menor. Acho que é só isso que tenho para informar. No mais, desejo boa leitura a todos....
Não esperem grandes contos, na verdade esperem pouquíssima coisa, desse modo a decepção é menor. Acho que é só isso que tenho para informar. No mais, desejo boa leitura a todos....
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